patrimonialismo

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O patrimonialismo é um conceito que se originou na teoria política e se refere a uma forma de governo baseada no controle total do poder por uma única figura de autoridade, geralmente um líder carismático ou uma família dominante. O termo foi popularizado pelo sociólogo alemão Max Weber, que o utilizou para descrever o antigo sistema político da Rússia czarista. O patrimonialismo é caracterizado por uma relação de lealdade pessoal entre o governante e seus seguidores, que se baseia principalmente na oferta de benefícios materiais em troca de apoio político. Essa relação é sustentada por um complexo sistema de hierarquia e dependência mútua, em que o governante detém o poder absoluto e tem o controle total sobre a distribuição de recursos e privilégios. Embora o patrimonialismo seja frequentemente associado a governos autoritários e oligarquias, ele também pode ser encontrado em contextos democráticos, especialmente em países em desenvolvimento. Situações em que as instituições estatais são fracas ou inexistentes e a corrupção é generalizada tornam esses países particularmente vulneráveis ao patrimonialismo. O patrimonialismo não é uma forma eficaz de governo, pois tende a priorizar o interesse pessoal do governante em detrimento do bem-estar público. Além disso, o patrimonialismo pode ser extremamente prejudicial para a economia do país, já que favorece políticas de curto prazo em detrimento de investimentos de longo prazo. Para combater o patrimonialismo, é necessário fortalecer as instituições democráticas e estabelecer um sistema de accountability, no qual os governantes sejam responsáveis perante a lei e perante a população em geral. Isso só pode ser alcançado através de uma cultura política que valorize a transparência, a igualdade e a ética na gestão pública.
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